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Publicado em 26/12/2013

Feriado tem registro de chuvas irregulares e situação de alerta se mantém

  • ESTIAGEM
Em algumas cidades foi registrado 52 milímetros de chuva durante o feriado
 
  Os registros de chuva na região do Vale Paranapanema têm sido escassos e bastante irregulares. Enquanto alguns municípios já estão com previsões menos otimistas para a colheita da safra, tendo em vista as alterações no desenvolvimento da soja em consequência da estiagem, em outros a situação é um pouco mais tranquila. Neste feriado, a quantidade de chuva foi bastante irregular, variando de 50 milímetros, em municípios localizados mais à sudoeste do Vale, e total ausência de chuva em outras regiões.
  Conforme dados da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), os municípios de Cruzália, Maracaí e Paraguaçu Paulista registraram os maiores volumes pluviométricos. Oficialmente a Cati aponta uma média de 25 milímetros em Cruzália, porém em algumas áreas, a pancada de chuva chegou a ser de 52 milímetros por metro quadrado. Paraguaçu e Maracaí também registraram 25 milímetros. Em Palmital, no entanto, um dos municípios com menor reserva hídrica nesta estiagem, não choveu no feriado e a situação é de atenção. Em Cândido Mota foram registrados 15 milímetros de chuva durante o Natal.
  O técnico agrícola da Coopermota, Antônio Cesar Zanon, comenta que os produtores esperam que haja o registro de chuva com bom volume pluviométrico ainda nesta semana para que a situação seja amenizada e o equilíbrio hídrido do solo seja atingido. Até mesmo entre as propriedades de Palmital, a realidade no que diz respeito à estiagem varia de um lugar ao outro, sendo mais intensa nas proximidades do rio Paranapanema.
  Contudo, o diretor do Escritório de Desenvolvimento Agrícola (EDA) da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Assis, Cristiano Geller, destaca que a realidade da safra não é boa, mas as variedades cultivadas na região possuem tratamento mais específico quanto à tolerância a situações adversas como essa e por isso, o levantamento sobre os prejuízos que já podem envolver a produção desta safra ainda não é preciso. Caso chova nos próximos dias, conforme previsão meteorológica, os danos devem ser parcialmente amenizados.

Seca de 1998
  O diretor do EDA, da Cati, Cristiano Geller lembra que em 1998 também houve uma estiagem prolongada, em que no início da safra a região foi afetada por seca e posteriormente, chuva na colheita. Naquela ocasião, os produtores não tiveram bons resultados na safra de verão.

Fotos: Capa_Léo Pinheiro/Interna_Paulo R.S. Menezes

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