Publicado em 16/07/2014
Alta tecnologia e qualidade de materiais são apresentados em dia de campo da Coopermota
Pelo menos 50 materiais de híbridos de milho, comercializados por oito empresas parceiras da Coopermota, foram apresentados no Dia de Campo organizado pela cooperativa na tarde desta terça-feira, no seu Campo de Difusão. Além das tecnologias para a produtividade do milho apresentadas na ocasião, todo o evento contou também com alta tecnologia de comunicação, tendo sido foi filmado por um drone, equipamento não tripulado, utilizado atualmente em larga escala no meio rural, para diversas ações monitoradas por controle remoto. A iniciativa visa ampliar a visualização dos materiais cultivados no campo, já que o resultado das gravações será apresentado aos produtores em ocasião oportuna.
Os agricultores foram recepcionados pelos agrônomos da Coopermota e encaminhados para os estandes das empresas Agroeste, Agroceres, Dekalb, Syngenta, Pioneer, Biogene, Riber e Coodetec, que expuseram os seus híbridos, os quais deverão ser cultivados na próxima safra de inverno, no início de 2015. O técnico em agropecuária, José Carlos Pereira Godinho (Japão), comenta que o objetivo do evento é mostrar ao produtor o que há mais inovador no meio rural, de forma que ele possa se adiantar nos preparativos para a safra do ano que vem, conseguindo um melhor planejamento e obtendo assim, uma maior produtividade. A grande maioria dos materiais impressionam pelo visual das espigas, o que estimula a perspectiva de produtividade alta para o Vale Paranapanema, aliado ainda às características dos híbridos que produzem grãos com bom peso.
Os representantes das empresas destacaram que cada vez mais a região está optando por materiais superprecoce, com ciclos mais curtos. Esta iniciativa tem sido realizada tanto para reduzir os riscos de problemas com geada e falta de chuva, mas também porque os materiais estão cada vez mais produtivos e viabilizam os investimentos que cada vez mais vêm sendo adotados pelos agricultores.
O produtor Jorge Fonseca de Almeida, comenta que a escolha pelo melhor material está difícil, dada a grande quantidade de opções existentes para o Vale. “As empresas estão investindo e estamos com ótimos resultados para esta segunda safra”, comenta. Almeida afirma que diante de tais circunstâncias, deverá optar por pelo menos três híbridos diferentes em busca de diferentes resultados.