A região tem adotado até três aplicações de fungicidas para prevenir a incidência da doença Já foram confirmados até o momento, 300 focos de ferrugem asiática em lavouras de Goiás, principalmente na região sudoeste do estado, onde a doença tem avançado em velocidade até cinco vezes maior em relação ao ano passado. Nestes casos, as aplicações de fungicidas têm sido realizadas a cada 15 dias. No Vale Paranapanema, no entanto, a situação está controlada mediante a aplicação de fungicidas de maneira preventiva. Também já foram constatados 45 casos de ferrugem asiática em sojas do Mato Grosso, desde o início de janeiro. A quantidade de focos aumentou cerca de 200% em um mês naquele estado e causa preocupação entre os produtores, conforme dados do Consórcio Antiferrugem. O agrônomo da Coopermota, Wagner Ortiz, responsável pela região de Assis, enfatiza que nenhum caso foi constatado em plantações nas áreas de abrangência da cooperativa. Ele explica que as aplicações preventivas de fungicidas têm sido suficientes para manter a doença longe das lavouras do Vale Paranapanema. Ele destaca que anteriormente as aplicações de defensivos ocorria com 60 dias do ciclo da soja e atualmente esta medida vem sendo antecipada para 30 dias. Ortiz lembra que tivemos um tempo bastante seco em dezembro, o que reduz o risco de contaminação das lavouras da região, porém, a atenção no monitoramento das plantações deve ser mantido. Mesmo no ano em que foram constatados casos da ferrugem na região, a quantidade de focos não foi alarmante como ocorreu no Mato Grosso. Naquela ocasião, em dezembro já havia casos confirmados. “Estamos fazendo de duas a três aplicações na nossa área de atuação. Com a redução do custo do fungicida, tem sido viável fazer as três aplicações, já que isso previne também outras doenças de final de ciclo e controla a situação da lavoura”, avalia.