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Governo reconhece estado de emergência fitossanitária no Piauí

06/12/2013

Governo reconhece estado de emergência fitossanitária no Piauí

  • HELICOVERPA ARMIGERA

Decreto publicado autoriza 25 municípios do estado a importar produtos à base de Benzoato de Emamectina

  O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) reconheceu o estado de emergência fitossanitária no estado do Piauí devido ao ataque da lagarta Helicoverpa Armigera. O decreto foi publicado nesta sexta-feira e tem validade de um ano, tendo sido publicado em menos de uma semana após o envio do pedido do governo estadual daquele estado ao Mapa.
  Além do Piauí, Mato Grosso do Sul também aguarda definição sobre o pedido de reconhecimento da situação emergencial naquele estado. Porém, o pedido do governo sul matogrossense foi encaminhado ao Mapa como medida preventiva, já que todas as análises realizadas para a confirmação da Helicoverpa armigera tinham sido negativas. No entanto, as últimas análises já confirmaram o ataque da armigera naquela região.
  Com o decreto desta sexta-feira, somam cinco os estado que estam em estado de emergência fitossanitária devido a esta praga que vem trazendo preocupações a técnicos e produtores. Entre eles estão, em ordem de reconhecimento do governo, a Bahia, Mato Grosso, Goiás e parte de Minas Gerais.
  Assim como ocorreu em Minas Gerais, o decreto publicado pelo governo deliminou as regiões em que a situação foi reconhecida como emergencial. Sendo assim, somente 25 municípios piauienses poderão utilizar o produto à base de Benzoato de Emamectina e implantar das medidas de ações específicas do plano de controle do governo são: Alvorada do Gurguéia, Antônio Almeida, Baixa Grande do Ribeiro, Barreiras do Piauí, Bom Jesus, Corrente, Cristalândia do Piauí, Currais, Gilbués, Guadalupe, Jerumenha, Landri Sales, Marcos Parente, Monte Alegre do Piauí, Palmeira do Piauí, Piracuruca, Porto Alegre do Piauí, Regeneração, Redenção do Gurguéia, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena, São Gonçalo do Gurguéia, Sebastião Barros, Sebastião Leal e Uruçui.
  Enquanto não há constatações da lagarta Helicoverpa armigera na região do Vale Paranapanema, a orientação dos técnicos da Coopermota é para que o monitoramento seja sistemático em todas as lavouras para evitar que haja prejuízos severos como o ocorrido na Bahia.

 

 


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