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Com isto, a cotação de maio fechou em queda de R$1,64 no dia, a R$ 93,26
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 19/03/2021 às 08:07h.
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou misto, novamente, nesta quinta-feira, porque os preços estão muito altos e porque, segundo a Conab, deverá sobrar mais de 2,0 milhões de toneladas nos estoques finais desta temporada. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Com isto, a cotação de maio fechou em queda de R$ 1,64 no dia, a R$ 93,26; a de julho recuou R$ 1,22 no dia para R$ 88,81 e a de setembro recuou R$ 1,19 no dia para R$ 83,78. Como dissemos acima, os preços avançarão mais devagar, com recuos mais frequentes, acentuando a volatilidade de agora em diante, porque o nível de preços está muito alto e porque o pico foi atingido dois meses antes do previsto”, comenta. “Com isto, nossa recomendação continua comprar os meses anteriores à Safrinha e vender os meses posteriores, pelo menos enquanto não se confirmarem danos climáticos ao setor”, completa.
Em Chicago, a China aproveita queda dos futuros e compra mais de 3 milhões de toneladas. “Os futuros recuaram por tomada de lucro dos Fundos após as quedas recentes. Petróleo com ajustes significativos fez pressão adicional. Melhora a paisagem produtiva na América do Sul, após as chuvas recebidas na Argentina. Apesar das vendas líquidas decentes nos Estados Unidos e de outro anúncio de vendas privadas do USDA, os futuros de Chicago seguiram a maior parte do complexo agrícola em queda nesta quinta-feira", indica.
“No fechamento o contrato de maio havia caído mais de $ 0,07/bu para ficar um pouco abaixo de $ 5,51/bu, com julho caindo em $ 0,08/bu para $ 5,34/bu. Isso veio junto com as quedas no trigo Kansas e Chicago e preços mais baixos para os futuros da soja nos EUA também, apesar das vendas líquidas estarem em pouco menos de um milhão de toneladas em meio a um grande interesse da China, México e Japão”, conclui.