18/07/2013
Especialista discute doenças da soja na Coopermota
Em parceria com a Milenia, esteve na Coopermota o professor da Universidade de Rio Verde-GO, Luís Henrique Carregal que, entre outros itens importantes, deixou muito claro que a Ferrugem Asiática é uma das piores doenças da soja. O especialista roubou a cena ao falar na terça-feira, 16, a mais de 100 produtores do Vale do Paranapanema que lotaram o auditório da Cooperativa dos Cafeicultores da Média Sorocabana, promotora da palestra. Todos lá se reuniram para ouvir um dos principais pesquisadores do circuito agrícola.
Carregal bateu na tecla de que os fungos podem ser devastadores no cenário de quem não se antecipa aos problemas e não cuida adequadamente das plantações. Se não forem tomadas medidas preventivas, podem acontecer perdas irreparáveis. Ele se referia ao complexo de manchas foliares, que reduzem a área fotossintética e prejudicam o enchimento dos grãos (inclusive a Ferrugem Asiática). As doenças podem ser disseminadas em qualquer fase da cultura.
Segundo Carregal, a maior incidência aparece em períodos úmidos nas épocas de chuvas ou de orvalhos excessivos. Outras doenças também podem ser favorecidas pela condição climática adequada para o desenvolvimento delas, como a Mancha alvo, antracnose e algumas de final de ciclo. O melhor combate às doenças da soja – insiste – é assumir posturas preventivas.
Uma elas: a rotação de culturas, diferentemente da chamada sucessão, prática rotineiramente adotada pelos produtores com o plantio de sementes de milho 2ª safra sobre a soja plantada no verão. O manejo integrado ainda sugere um rígido monitoramento para combater as diversas doenças.
Uma das iniciativas apontadas é escolher sementes comprovadamente sadias e tratá-las com fungicidas. As plantas bem nutridas – exemplifica – não ficarão tão vulneráveis. Carregal contou que há cultivares mais sensíveis.
Dois palestrantes pela Milenia, Juliano Woruby (assistente de desenvolvimento de mercado) e Rodrigo Cardoso (representante técnico da empresa), complementaram a reunião e indicaram alternativas capazes de atacar os males que se proliferam nas lavouras. Entre elas, o Galil (soja e milho), Horos (soja) e Azimut (soja e milho). A exemplo do superintendente comercial da Coopermota, Sandro José Amadeu, os dois destacaram o êxito da parceria entre os dois lados. “Prentendemos fortalecê-la ainda mais”, observou Rodrigo. Enquanto isso, as explicações de ambos – e de Luís Henrique Carregal, mestre de Fitopatologia - valeram-se de narrativas tão científicas quanto esclarecedoras.
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