Av. da Saudade, 85 - Cândido Mota/SP
O produtor da região de Rancharia, gerente da fazenda Nossa Senhora Aparecida, Rogério Gobira, destaca os benefícios que obteve a partir do uso da linha SUPRE, de suplementação animal. Ele comenta que em 2019 a primeira foi bastante seca e, se nas lavouras a dificuldade foi obter bom enchimento de vargens e peso aos grãos, na pecuária, a adversidade climática afetou diretamente a produção leiteira e peso dos animais. Gobira trabalha na propriedade de Sirene Zorzeto com a criação de cerca de 70 cabeças de gado leiteiro, provenientes do cruzamento de várias raças, e outras 320 de gado de corte da raça Nelore. “No ano passado foi muito difícil. Sem chuva, o pasto não aguentaria passar pelo período de estiagem sem trazer reduções de produtividade, se nós não tivéssemos aderido ao uso da suplementação mineral”, comenta. Na seca, ele alimenta o gado com o sal mineral, somado ao sal proteinado produzido pela Coopermota em parceria com a Agroceres.
No período de seca, o suplemento mineral passou a ser disponibilizado diariamente ao gado, tanto o de corte quanto o de leite. Gobira conta que os resultados foram satisfatórios, já que o gado manteve o volume de leite mesmo com a longa estiagem e o gado de corte já está em finalização para o abate. “Estou agora com 10 cabeça de gado prontos para o abate. Se eu não tivesse suplementação a alimentação deles, não teria conseguido abater os outros 30 do ano passado e estes 10 que eu tenho agora levariam ainda mais um mês, pelo menos, para ficarem prontos”, estima. Ele dá ênfase ao fato de que a suplementação impulsiona uma finalização para o abate mais rápida.
Embora tenha intensificado a suplementação do gado na estiagem, atualmente só adota o proteinado junto aos bois que estão em fase de acabamento. “Agora que tem pasto a gente só usa o sal mineral. O proteinado é importante na seca porque ele tem a ureia que ajudar a assimilar o capim seco”, diz.