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Espetáculo \

25/11/2013

Espetáculo \"Tic e Tac\" aborda importância do trabalho coletivo

  • COOPERMOTA - CULTURA
Além do espetáculo, as atrizes também ofereceram uma oficina de contação de história aos santacruzenses

 A peça teatral “Tic Tac, a hora da história”, exibida no último sábado, dia 23 de novembro, reuniu crianças e adultos no Palácio da Cultura, em Santa Cruz do Rio Pardo. A atividade fez parte da programação do Mosaico Teatral, mantido pelo Sescoop/SP e realizado em parceria com as cooperativas Coopermota e Sicoobcredimota. O funcionamento de todas as engrenagens do Big Ben estava em perfeito andamento, quando, de repente, às vésperas das 12 badaladas da virada do ano, alguma coisa aconteceu e o relógio parou. Tic e Tac, os ponteiros que marcam as horas e os minutos deste grande relógio britânico, saem então à procura do problema, em uma aventura pelo interior daquele equipamento.
 Os dois ponteiros começam a buscar os possíveis defeitos do relógio junto ao sino, às engrenagens, à mola, ao ponteiro responsável pelo badalo do sino e até mesmo encontram um parafuso solto naquele meio, porém descobrem que um pequeno ovo que caiu do ninho de um passarinho estava sobre uma pequena roldana, provocando todo o problema. Por meio de um trabalho de expressão facial e corporal, aliada à uma narrativa cômica, as atrizes da cia “A Hora da História” permitiram que o público conhecesse as particularidades de cada peça encontrada pelos personagens, bem como sua função. Dessa forma, deram ênfase à importância do trabalho em equipe e de seus componentes.
 As atrizes Camila Cassis e Natália Grisi destacaram que iniciativas como essa, em que diferentes grupos culturais de São Paulo excursionam pelo interior paulista para expandir suas apresentações para diferentes municípios são importantes devido à troca de experiências realizadas. Segundo elas, tais atividades resultam em aprendizados para todos os envolvidos, tanto para os integrantes do grupo teatral, que se adaptam às realidades de cada espaço, como para as equipes de produção que os recebem. Da mesma maneira, também é beneficiado o público, que normalmente não possui outras opções de acesso à cultura nas cidades por onde o Mosaico passa. Ao final do espetáculo, as atrizes foram até o hall do Palácio da Cultura para receber o público interessado em uma aproximação com o grupo, além de fotos e autógrafos.
 Durante a tarde, grupos de educadores e atores amadores da cidade estiveram reunidos na escola Leônidas do Amaral Vieira, localizada na praça São Sebastião. As atrizes trouxeram noções de contação de história aos participantes da iniciativa, destacando que esta é uma iniciativa que pode ser praticada por qualquer pessoa, sem distinção de idade ou profissão.

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