Nesta sexta-feira, dia 28 de setembro, será realizada a pesagem inicial dos mais de 100 animais participantes da XVIII edição do Campeonato Cordeiro Paulista. Na penúltima semana de setembro foi dada a largada em mais uma etapa do Campeonato Cordeiro Paulista, com a chegada dos animais no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária, na Unesp/Araçatuba.
A iniciativa é realizada pela Associação Paulista de Criadores de Ovinos (Aspaco), em parceria com a Unesp/Araçatuba e patrocínio da Coopermota. Cerca de 120 cordeiros foram colocados em confinamento, onde permanecerão por três meses sendo alimentados com a ração Dieta Total, da Coopermota. Além da Coopermota, também fazem patrocinam a iniciativa, a Elanco, no fornecimento de vermífugo, e a C&O Agro, para a divulgação dos resultados e desdobramentos da competição.
Segundo a organização, a competição tem o objetivo de avaliar a performance das diferentes raças no desempenho de engorda em confinamento e promover o consumo de carne de cordeiro. Os animais participantes desta edição da Competição foram divididos em 30 lotes, provenientes de 24 criadores de diferentes regiões do estado que buscam a premiação pelo desempenho de seus animais.
Ainda segundo a organização, o sistema adotado na competição demonstra a diferença de resultados obtidos a partir da utilização de técnicas de alimentação, especificamente em cochos privativos e em confinamento. Neste sistema, os animais aproveitam melhor o teor nutricional dos alimentos, alcançando um melhor desempenho, tanto no que se refere ao peso alcançado, quanto às condições corporais de sanidade e qualidade de carne e carcaça.
Conforme análises realizadas por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista de Araçatuba, a partir da base de dados obtida em edições anteriores, o Campeonato Cordeiro Paulista demonstra que “o maior ganho médio de peso diário do Cordeiro Paulista levou os cordeiros a serem abatidos com um maior peso vivo e mais precocidade em relação aos animais do modelo não tecnificado. Estas características proporcionam uma carcaça e carne de melhor qualidade. A atividade se mostrou economicamente viável em ambos os modelos quando vendidos ao mesmo preço, mas animais abatidos com um maior peso e ainda com o melhor rendimento de carcaça e apresentarem mortalidade de cordeiros bem menor, geram um maior lucro para os frigoríficos, sendo assim necessário um maior preço de venda como bonificação para o Cordeiro Paulista”.