A Coopermota e o Centro Vocacional da Crianças e do Adolescente de Cândido Mota “Frei Paulino” formalizaram convênio neste início de setembro. Com a iniciativa, a cooperativa irá contribuir com a formação profissional de jovens entre 14 e 24 anos, por meio do projeto Adolescente Aprendiz. Com a assinatura da parceria, a Coopermota está apta para receber os jovens para atuar do cotidiano da cooperativa, em jornadas diárias de 4 horas, cumpridas durante a semana. Além de cumprir a carga horária na cooperativa de terça a sexta-feira, eles ainda dedicam a segunda-feira para aulas teóricas de capacitação oferecida pelo Centro Vocacional.
O convênio foi assinado pelo presidente da Coopermota, Edson Valmir Fadel (Branco Fadel) e o presidente do Centro Vocacional, José Osmar Matiolli. A formalização da parceria contou ainda com a presença de coordenadores do Centro Vocacional e demais integrantes da Coopermota.
Com a assinatura do contrato entre as partes, o convênio já está em vigor. A partir desta etapa o setor de Gestão de Pessoas da Coopermota vai iniciar os procedimentos para as primeiras contratações, de acordo com o perfil que deverá ser definido pela cooperativa. Serão contratados(as) dois(duas) adolescentes, em contrato com validade de 16 meses para atuarem na área administrativa.
Conforme dados disponibilizados, há mais de 10 anos a cooperativa possuía jovens aprendizes entre seus colaboradores. Em 2016 voltou a aderir a programas como o oferecido pelo Centro Vocacional e agora passou a firmar parceria com uma entidade com fins sócio-pedagógicos de Cândido Mota, cidade onde está sediada a matriz da cooperativa. "A cooperativa optou por se vincular ao Centro Vocacional diante do trabalho que desenvolvem, sendo uma entidade da própria cidade onde estamos sediados", salienta a analista de Gestão de Pessoas da Coopermota, Raquel Andrade.
Atualmente o projeto possui 55 adolescentes empregados em empresas de Cândido Mota e Alexandria. Contudo, o Centro Vocacional possui 250 adolescentes que permanecem com atividades educativas entre as idades de 12 e 18 anos. A diretora administrativa Camila Rodrigues Martins Moreira explica que após completarem 18 anos eles deixam de frequentarem os cursos do projetos mas permanecem vinculados ao projeto Adolescente Aprendiz e são chamados caso surjam vagas no mercado de trabalho. Por sua vez, Erciana Maia Franciscane, psicóloga e coordenadora do projeto Adolescente Aprendiz, comenta que cerca de 50% dos adolescentes participantes do projeto conseguem ser efetivados nas empresas onde atuam.