Desempenho de híbridos surpreende em CampoCooper Palmital
Além das demonstrações de campo, o evento da Coopermota também contou com o espaço “Mulheres no Agro”, com palestras e bate papo no auditório da unidade.
Um total de 24 parceiros trouxeram tecnologia de genética, de equipamentos e de manejo para serem apresentados aos produtores durante o CampoCooper de Palmital. O evento foi realizado na Fazenda São Sebastião, área localizada em frente à Unidade de Negócios e ao Posto de Combustível da Coopermota. Embora os campos comerciais de lavouras de milho desta segunda safra apresentem aspectos que preocupem os produtores no ponto de vista de qualidade e produtividade, os materiais expostos no CampoCooper de Palmital surpreenderam no quesito de desempenho frente às adversidades ocorridas nesta safra. Espigas com boa formação e plantas bem-acabadas ocuparam a maior parte dos estandes das empresas parceiras da Coopermota nesta iniciativa.
Entre os expositores, 20% deles eram do setor de híbridos, 70% de fertilizantes e/ou defensivos, 12,5% de máquinas, além dos estandes de demonstração de serviços e tecnologia aplicada na agricultura de precisão.
Um dos coordenadores do CampoCooper, o agrônomo da Unidade de Negócios da Coopermota de Palmital, Ricardo Orlandi, explica que cada empresa parceira é responsável pelo manejo do seu plot de cultivo. Comenta que, na maioria dos casos, foram adotadas todas as práticas recomendadas de adubação, controle químico e de manejo, na busca de obtenção da melhor produtividade possível, mesmo em situações de estresse hídrico, como ocorreu nesta safra. Tais cuidados teriam sido responsáveis pelos bons resultados apresentados. O gestor da unidade, Nilton Andrade, enfatiza que o milho é altamente responsivo ao trato cultural, principalmente com a adubação de cobertura. Desta forma, destaca que o bom aspecto dos materiais apresentados no local ressaltam a importância destas práticas.
Além das atividades de demonstrações de campo, a tenda “Saúde do Trabalhador”, situada próxima à recepção ao produtor no evento, atraiu muitos agricultores e agricultoras para o acompanhamento de sua saúde. O espaço foi destinado à apresentação das possibilidades de prevenção por meio do convênio médico S.P.A., oferecido ao produtor rural, cooperado da Coopermota. Mais de 100 pessoas realizaram o teste de glicemia, tendo ainda outros participantes que fizeram aferições de pressão e receberam orientações sobre a sua saúde.
MULHERES NO AGRO
O protagonismo da mulher na gestão das propriedades rurais também fez parte da programação do CampoCooper de Palmital. Dezenas de mulheres envolvidas com o setor agrícola estiveram no Auditório da Unidade de Negócios da Coopermota de Palmital, para três palestras realizadas por mulheres pertencentes ao quadro de colaboradores da cooperativa e de empresas parceiras.
Na ocasião, a coordenadora do convênio SPA Saúde/Coopermota, Tatiana Duarte, destacou a importância da mulher na tomada de decisão sobre os cuidados com a saúde da família, em uma parceria de responsabilidades realizada junto ao marido. O convênio foi apresentado como uma alternativa de prevenção e cuidados à família como um todo.
Na sequência, a supervisora regional de vendas na TIMAC Agro Brasil, Flávia Santos, apresentou dados sobre a mulher no setor agrícola, com evidência da ampliação de participação da mulher em tomadas de decisões gerenciais.
Como finalização do evento, a coordenadora do setor de comercialização da Coopermota, Sônia Trovo, contribuiu com subsídios para a compreensão dos processos e procedimentos que envolvem uma negociação e venda de grãos no mercado interno e, principalmente, externo.
A iniciativa foi aprovada pelas mulheres que estiveram no espaço. “Sou uma pessoa que não tinha experiência nenhuma no meio agrícola. Sou daqui, mas estava em São Paulo atuando no setor de televisão e há dois anos estou de volta. Caí de paraquedas neste meio e estou aprendendo tudo isso. O que ocorre é que este meio na maioria das vezes que frequento eventos como este não tem nenhuma mulher. Esta iniciativa foi muito importante”, afirma Gabriela Gil, filha de produtor rural de Palmital.
Da mesma forma, a produtora Izabel Maria Borges Tirolli comenta que estas iniciativas de aproximação da mulher com o mundo dos negócios agrícolas são necessárias. “A gente precisa desta integração. Nós somos criados aqui na lavoura e para nós tudo isso é norma. Já para ela (Gabriela Gil), isso é novidade e precisamos buscar esta interação”, diz.