Armadilhas biológicas ajudam a avaliar incidência de lagartas na lavoura
HELICOVERPA ARMIGERA
O kit é formado por uma cobertura e um piso adesivo enxarcado com o feromônio que atrai a Helicoverpa Armigera Uma espécie de casinha produzida em material plástico vem sendo uma das formas de monitoramento e auxílio ao controle da Helicoverpa Armigera nas lavouras do país. A armadilha possui um piso adesivo que retém as borboletas que são atraídas pelo feromômio lançado no mercado em setembro, o qual atrai especificamente a Helicoverpa Armigera. A iniciativa é uma forma de dar subsídios para definir a melhor forma de controle da lagarta. A indicação de acompanhamento ao produtor é que seja instalada 1 armadilha para cada 10 hectares de lavoura. Caso sejam constatadas de sete a 10 borboletas aprisionadas no piso adesivo no intervalo de uma semana, a estimativa da Embrapa é que em cerca de 4 dias, aproximadamente, já haja lagartas eclodidas de ovos postos pelas mariposas presas. Desde a última quinta-feira, a Coopermota está comercializando estes materiais em algumas de suas Unidades de Negócio. Na tarde desta quarta-feira, no entanto, todas as unidades receberam o material para ser adquirido pelos produtores da região. Além do kit destinado à Helicoverpa Armigera, composto pela cobertura, piso adesivo e feromônio específico à esta espécie, também há outro kit destinado à atração da Heliothis. O indicado é que seja instalada uma armadilha a cada 10 hectares para cada tipo um dos feromônios disponíveis. O produtor José Paschoal Palharini adquiriu a armadilha assim que ela foi disponibilizada em Cândido Mota. Ele conta que instalou três casinhas em diferentes localidades de sua propriedade. Até a última vistoria que realizou junto às armadilhas detectou uma borboleta em uma delas, três em outra e nenhuma na terceira.