Av. da Saudade, 85 - Cândido Mota/SP
Os cinco manipuladores deram vida a Lucas, o menino sonhador que encantou as crianças
O salão do Clube Recreativo Bandeirantes (CRB) ficou completamente lotado na noite de quinta-feira, dia 24, durante apresentação da Cia Truks, de São Paulo. A peça “O senhor dos sonhos” contou a história de um velho que relembra a sua infância em um mundo de sonhos e fantasias. A atração fez parte do programa Mosaico Teatral, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP) e realizado em parceria entre a Coopermota e o SicoobCredimota. Cerca de 600 escpetadores estiveram no local.
As crianças que estiveram no evento se apaixonaram por Lucas, o boneco que ganhou vida na voz do ator Henrique Sitchin e contou ainda com a manipulação de mais quatro atores. O envolvimento dos pequeninos foi facilmente percebido ao final do espetáculo, quando alguns deles choravam porque o “menino” havia ido embora do palco.
Na viagem dos sonhos do “menino boneco” surgiram macacos, seres interplanetários e diversos parceiros. Eles levaram Lucas a diferentes lugares e se misturaram à vida real do menino que esteve sempre atrasado em seus afazeres. Os manipuladores da trupe eram os seus parceiros de palco e se interagiam em diversos momentos do espetáculo.
Ao final do evento foram sorteados brindes ao público presente. Além da peça realizada durante à noite, o público da região de Cândido Mota participou também de um workshop sobre os princípios desta arte, reunindo educadores e artistas locais. Durante as atividades, alguns ainda se mostravam tímidos para criar situações que dariam vida a diferentes seres inanimados. Segundo Sitchin, a receptividade do público de cidades do interior em relação aos da capital se difere principalmente no que se refere às referências teatrais daqueles que participam das oficinas. Normalmente, há poucas iniciativas como essa, o que muda a forma como as pessoas veem o boneco e até mesmo a expectativa sobre os exercícios adotados.
Experiência
A professora de projetos em Salas de Leitura, Claudia Eliza da Silva Rocha, conta que utiliza os fantoches no seu cotidiano. Ela avalia que entre as atividades do workshop do qual participou, sua maior dificuldade esteve ligada à tentativa de deixar evidente aos espectadores qual era a intenção teatral do movimento que fazia com as mãos em alusão a um bicho. A caracterização de expressões e reações do boneco exigiu atenção dos participantes.