Av. da Saudade, 85 - Cândido Mota/SP

Coopermota orienta produtores a optar por dessecação antecipada

01/09/2014

Coopermota orienta produtores a optar por dessecação antecipada

  • PLANEJAMENTO
Com a proximidade de finalização da colheita do milho, o planejamento da safra de verão com o plantio de soja no Vale Paranapanema já está incluído entre as preocupações dos produtores. A organização das ações de controle de ervas daninhas e pragas é considerado por agrônomos e especialistas como a medida correta na preparação ao plantio. A dessecação antecipada, cerca de 40 dias antes da semeadura, possibilita a eliminação mais eficaz das ervas daninhas.
O agrônomo da Coopermota, José Roberto Massud, explica que neste procedimento é preciso considerar as condições climáticas para a aplicação do defensivo, observando a temperatura de 22°C a 28°C, excluindo-se portanto, períodos de calor excessivo. Outros fatores a serem considerados são a umidade relativa do ar, que deve estar preferencialmente em torno de 60%, bem como a velocidade do vento, com indicação de condição ideal entre 5 e 10 quilômetros por hora.  Ele acrescenta que é um erro o agricultor imaginar que plantar variedades transgênicas em solo com ervas se economiza no uso de glifosato, pois existem plantas que já adquiriram resistência ao uso deste produto. Além disso, o agrônomo enfatiza que a dessecação antecipada também atua no controle das lagartas do gênero Helicoverpa, já que com a eliminação das ervas daninhas, esta praga deixa de ter o alimento para a sua manutenção na lavoura. “A dessecação quebra o ciclo da lagarta e não a deixa se tornar adulta, morrendo por inanição devido à falta de alimento. Com isso, se obtém a consequente diminuição de população de lagartas na lavoura”, explica.
Além destas preocupações relacionadas com as práticas e cuidados com o solo mediante a dessecação, é importante também haver a adoção do tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas de contato e sistêmicos para garantir um bom stand inicial.

Top