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O volume de vendas aumentou consideravelmente nos últimos 60 dias
A quantidade de vendas efetuadas do milho safrinha da região nos últimos 60 dias foi ampliada em relação aos meses anteriores. Diferente do ano passado, a produção regional vem sendo escoada tanto para o mercado interno como para o externo. No entanto, o ritmo de comercialização do grão está nos mesmo patamares do ano passado, com o fechamento de negócios considerados positivos. Os grãos comercializados atualmente são provenientes da última safrinha, colhida entre final de julho e início de setembro.
De acordo com o gerente de comercialização da cooperativa, José Dias, a qualidade do milho neste ano, considerada por ele como “excelente”, favoreceu consideravelmente a venda do produto. No ano passado, a maior quantidade de contratos foram firmados no mercado externo.
O agrônomo da Coopermota, José Roberto Gonçalves Massud, explica que no ano passado, houve a incidência de uma doença chamada Giberela, a qual afeta o grão tornando-o avermelhado e imprópio para o consumo dos animais. Segundo ele, as condições climáticas do ano passado favoreceram o desenvolvimento desta doença. “As chuvas de junho ocorreram no período em que a doença tem condições de se desenvolver na cultura e, dessa forma, as plantações de milho foram afetadas de maneira inédita na região com a Giberela. Já neste ano, o plantio antecipado fez com que, mesmo com as chuvas de junho, a doença não se desenvolvesse, ocorrendo somente em algumas propriedades”, afirma.
Vendas da soja
Paralelamente à comercialização do milho, o comparativo da comercialização da soja entre 2013 e 2011, aponta que o volume de contratos firmados neste ano está mais adiantado em relação a 2011. O comparativo desconsidera os dados do ano passado, tendo em vista que a quantidade de vendas naquele ano foi atípica, dado o valor elevado de comercialização da saca, que chegou a R$ 84,50, ao produtor. Tal fato ampliou consideravelmente o volume de vendas. “O produtor está com mais informações quanto ao mercado dos grãos e atento às variações de preço. Com isso, ele tem mais condições de tomar a iniciativa em relação à venda”, afirma José Dias.