Publicado em 12/06/2014
Sócios da Coopermota aprovam compra de silo da unidade de Ibirarema
A partir da aprovação dos sócios será dado início ao processo burocrático da negociação
O prédio onde está instalada a unidade da Coopermota de Ibirarema deverá ser comprado pela cooperativa, conforme aprovação dos seus sócios em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na tarde desta quarta-feira, dia 11. O evento foi realizado no auditório da sua sede administrativa, reunindo cooperados, principalmente de Ibirarema, moradores do município onde será realizada a negociação. A autorização foi aprovada pelos cooperados por unanimidade.
Um dos cooperados avaliou que embora aquisições como essas representem um investimento para o cumprimento desta iniciativa, elas são importantes para agregar valor ao patrimônio da Coopermota.
Na ocasião, a superintendência apresentou dados históricos da evolução da unidade no que se refere ao seu desenvolvimento e rentabilidade econômica, bem como a representatividade do empreendimento para a cooperativa, como um todo. A diretoria da Coopermota argumentou aos sócios que a iniciativa deverá suscitar uma maior confiança entre os produtores para que estes depositem a produção obtida no local. A unidade é configurada como um complexo de armazenamento, composto por um silo, balança, classificador, elevadores e secador.
A cooperativa arrenda o empreendimento que será adquirido há sete anos e vem apresentando importantes evoluções, tanto no que se refere ao recebimento de grãos como nas vendas de produtos e insumos. Entre 2010 e 2014, a quantidade de grãos depositada no local dobrou de volume, enquanto que a venda de insumos quase foi multiplicada por quatro neste mesmo período.
A iniciativa foi avaliada positivamente pelos cooperados. O produtor Claudinei Shinkis se mostrou entusiasmado com a proposta de compra do silo. “Acho uma ideia bastante viável para Ibirarema. Há quanto tempo estamos com unidade lá e ainda não tínhamos nenhum patrimônio adquirido”, comenta. Ele cita que esta instabilidade no que se refere à falta de um local próprio para atuar na cidade, ocasionava em constantes alterações de endereços.
Da mesma forma, Leovaldo Dalio Júnior, contabiliza que o custo que representará a dívida para a aquisição do silo será compensado com a redução de gastos mensais que a cooperativa gastava com o aluguel, entre outros fatores.
