Procedimentos de recebimento e armazenagem de grãos da Coopermota são expostos a estudantes
Os estudantes conheceram diferentes setores da Coopermota e se aproximaram da prática diária de uma cooperativa
Alunos da Escola Técnica em Agropecuária Prof. Luiz Pires Barbosa, de Cândido Mota, estiveram na Coopermota para conhecer o seu funcionamento. A atividade faz parte do programa pedagógico da escola, em que são realizadas visitas em estabelecimentos ligados à produção agrícola, como usinas e cooperativas do setor.
Os alunos foram recepcionados pela assistente de comunicação da Coopermota, Sabrina Fleury e o técnico de Segurança do Trabalho, Leandro Custódio. Antes de visita, os profissionais trouxeram informações sobre a cooperativa e suas diferentes modelos de negócios, sejam na área de grãos, comercialização de insumos e equipamentos agrícolas e ainda dos seus postos de combustíveis.
A expedição pelos departamentos de recepção, classificação, pesagem, descarga e armazenagem dos grãos foi realizada em um dos nove silos da cooperativa, sendo conduzida pelo encarregado Anderson Lourenço.
Alunos de diferentes áreas e naturalidades participaram da iniciativa. Tiago Paradela é natural de Rondônia e cursa o último ano do curso. Ele se mostrou como um dos mais curiosos na visita realizada nas instalações da Coopermota. Paradela conta que foi no Vale Paranapanema que viu pela primeira vez uma plantação de soja, já que na Região Norte, onde tem sua família, a cultura de grãos mais comum é o milho. O futuro técnico em agropecuária diz que desde pequeno trabalha com a pecuária ao lado de seu pai e resolveu vir para o estado de São Paulo para estudar, tendo referências de qualidade da escola de Cândido Mota.
Atualmente ele é um dos internos na escola e se depara com diferentes culturas de produção e também de relacionamento. O painel de controle de automação, secaeração e termometria do silo II chamou a atenção dos alunos, que quiseram informações sobre as medidas que seriam adotadas em caso de pane, dada a amplitude dos equipamentos. Ele destaca que o que lhe chamou a atenção na Coopermota foi a confiança que os produtores têm na cooperativa, já que nos silos são milhares de toneladas de grãos de diferentes pessoas acumuladas em um mesmo espaço.
“É interessante o espírito de coletividade e eles (produtores) confiam na responsabilidade da cooperativa na armazenagem e depois na comercialização desta produção”, diz.