O projeto foi criado para capacitar, principalmente, os agrônomos e técnicos de algumas cooperativas que não tinham os grãos como sua especialidade
Agrônomos e técnicos das cooperativas Coopermota, Coopercitrus, Coplacana, Coplana, Casul, Camda e se reuniram nesta semana para o 3º módulo da Universidade do Milho. Trata-se de um projeto de capacitação dos profissionais responsáveis pela assistência técnica disponibilizada aos produtores, no que se refere à cultura do milho. As atividades foram iniciadas na primeira quinzena de março e se estenderão até o começo de maio. Nesta semana, a Coopermota foi a terceira sede do evento, que terá os próximos módulos realizados em Parapuã e Adamantina.
O representante técnico de vendas da Agroceres na região de Assis, Rodrigo Gatto, explica que o projeto foi criado para capacitar, principalmente, os agrônomos e técnicos de algumas cooperativas que não tinham os grãos como sua especialidade. Ele destaca que os setores da citricultura e da cana vêm passando por crises que têm resultado na diminuição das áreas de plantio destas culturas, levando as cooperativas, então vinculadas a estes setores da agricultura, a migrar para outras áreas de atuação.
Nesta terceira etapa foram abordadas as especificidades dos fungicidas e a sua aplicação na cultura, do tratamento de sementes e do manejo de plantas daninhas. As palestras foram iniciadas pela manhã e se estenderam até o final do dia, na sala de evento do San Felipe, em Assis, tendo a Agroceres, empresa da Monsanto, como idealizadora da iniciativa. Entre os palestrantes estiveram o gerente técnico de Agroquímicos, Marcelo Montezuma, o qual falou sobre a identificação de plantas daninhas na lavoura, o reconhecimento destas pragas no campo, a resistência de plantas daninhas e a árvore de recomendação do uso dos herbicidas, entre outros aspectos ligados aos tratos do milho.