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Confirmada a existência da Helicoverpa armigera na região

28/03/2014

Confirmada a existência da Helicoverpa armigera na região

  • ANÁLISE DO INSTITUTO BIOLÓGICO
Foram coletadas mariposas macho, atraídas em armadilhas que continham o feromônio da espécie
 
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo confirmou, nesta quinta-feira, a existência da lagarta Helicoverpa armigera no Vale Paranapanema e em outras localidades do estado. A constatação se deu por meio do resultado positivo de amostras da praga, coletadas em fevereiro pela equipe da expedição técnico-científica da Secretaria, a qual contou com a participação de agrônomos da Coopermota no trabalho de coleta dos exemplares.
Na região, as amostras foram recolhidas nas cidades de Cândido Mota, Cruzália, Maracaí, Pedrinhas e Palmital, sendo encaminhadas para análise de DNA, sob responsabilidade do Instituto Biológico, vinculado à Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (Apta). Além do Vale Paranapanema, a expedição também percorreu as regiões de São José do Rio Preto e Araraquara. Das 39 amostras coletadas e analisadas, 36 tiveram resultado positivo para a Helicoverpa armigera. Cada amostra foi composta por diversas mariposas, capturadas em armadilhas adesivas que continham o feromônio de atração da borboleta macho desta espécie. No total, foram enviados 470 insetos adultos para o Instituto.
A constatação da Secretaria da Agricultura confirma a análise realizada pelo laboratório da Unicamp no final do ano passado em lagartas coletadas na região, a partir de iniciativa da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Embora já tivesse sido detectada pelo laboratório, o reconhecimento oficial da presença da Helicoverpa armigera ocorreu somente agora, mediante comprovação do Instituto Biológico, o qual é credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para este diagnóstico fitossanitário.
Conforme análise do departamento técnico da Coopermota, a Helicoverpa armigera apareceu na região, porém o controle realizado contra a praga trouxe resultados satisfatórios, sem apresentar grandes prejuízos, como ocorreu em algumas regiões do país e, em especial, na Bahia. As altas temperaturas se configuraram como principal fator de redução de produtividade nesta região, em detrimento à armigera.

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