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Viabilidade da ração Coopermota para peixes é comprovada em experimento

14/03/2014

Viabilidade da ração Coopermota para peixes é comprovada em experimento

  • VALORES NUTRICIONAIS

A ração Coopermota Peixes foi lançada no mercado há um ano e tem a sua primeira avaliação realizada por instituição de pesquisa oficial

A eficiência e o desempenho da ração para peixe fabricada pela Coopermota foi avaliada em experimento desenvolvido por meio de parceria firmada entre a cooperativa, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta/Médio Paranapanema) e a Piscicultura Fernandes, de Palmital. As análises dos resultados obtidos atestam a viabilidade da utilização da ração para a criação intensiva de tilápias em tanques-rede, os quais apresentaram equivalência de rendimento e crescimento dos peixes. Os dados foram divulgados pelos pesquisadores Luiz Ayroza e Daercy Rezende Ayroza, membros da Apta, e Ademir Fernandes, proprietário da Piscicultura Fernandes, em stand de demonstração da 8ª Coopershow.
Os testes foram realizados em dois experimentos de criação de peixes em tanques-rede, utilizando-se da ração da Coopermota e rações já reconhecidas no mercado. Os tanques foram instalados no reservatório Canoas II, município de Palmital, no rio Paranapanema, sendo 12 tanques-rede de 1,0 m³, com a densidade de estocagem de 150 peixes/m³.
Para a análise das rações, o estudo foi dividido em duas fases do desenvolvimento da cultura, sendo a primeira no período de crescimento dos peixes, entre 06 de junho e 06 de setembro, e o segundo na fase de terminação, entre 06 de setembro e 05 de dezembro. Também foi avaliado o rendimento do filé e a porcentagem da gordura visceral dos peixes no final da fase de crescimento.
Os resultados de desempenho produtivo da “Coopermota Peixe” na fase de crescimento, os quais atingiram entre 260 e 450 g, foram de 67,3 Kg/m³ de biomassa; 1,61 de conversão alimentar aparente (CAA); 449 g de peso médio; 2,1 g de ganho de peso diário (GPD); 33,3% de rendimento de filé e 9,94% de vísceras e gordura visceral. Na fase de terminação, as tilápias pesaram de 450 a 900 g, tendo 156 Kg/m³ de biomassa; 1,98 de conversão alimentar aparente (CAA); 900 g de peso médio; 4,82 g de ganho de peso diário (GPD).
Ayroza destaca que é importante salientar o fato de que no segundo experimento, a baixa temperatura registrada no mês de setembro (média de 21,4ºC) e a alta densidade de povoamento dos tanques-rede (156 kg/m³), provavelmente contribuíram para o aumento da CAA. No entanto, os resultados verificados nos dois experimentos, bem como os demais índices avaliados, mantiveram-se dentro dos padrões observados em campo por outros piscicultores e registrados na literatura por outros autores.
A conclusão dos testes, que se estenderam por 90 dias, demonstrou que a eficiência para o desempenho produtivo da ração produzida pela Coopermota foi similar ao da ração comercial testada. “Em termos produtivos, o piscicultor pode optar pela ração que apresentar o menor custo”, orienta Ayroza.
Embora a ração tenha comprovação de eficácia quanto ao desempenho produtivo, o pesquisador recomenda que também sejam realizadas avaliações quanto à resistência da ração em relação às doenças, ao transporte e à sustentabilidade ambiental (carga de fósforo lançada no ambiente aquático), sendo essa última questão importante no licenciamento ambiental dos empreendimentos piscícolas.
 
COOPERMOTA PEIXES
A Coopermota produz a ração “Coopermota Peixe” a partir de matéria-prima da região, utilizando-se de grãos e farinhas. Foi desenvolvida para ser utilizada em todas as fases da criação, desde a fase inicial até ao crescimento, engorda e manutenção. As características do produto visam proporcionar maior ganho de produtividade ao piscicultor. O médico veterinário e gestor da Fábrica de Rações, José Antônio Pereira, enfatiza que a iniciativa da Coopermota em testar a ração “Coopermota Peixe” mostra a preocupação da Cooperativa em oferecer ao piscicultor um produto competitivo e de qualidade.

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