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Tempo seco e quente afeta previsão de safra e altera cotação do milho

06/03/2014

Tempo seco e quente afeta previsão de safra e altera cotação do milho

  • SAFRA VERÃO
A redução na estimativa de produção foi de 2,5 milhões de toneladas
A colheita na região do Vale Paranapanema e no Brasil, como um todo, ainda não foi concluída, mas as agências já apontam alterações no mercado agrícola devido ao tempo seco e quente. As mudanças alteraram a previsão de safra e já resultaram em aumentos na cotação do milho.
Nesta quarta-feira foi publicada o Lanworth, relatório da empresa de previsão de safras publicado no terminal financeiro Eikon, da Thomson Reuters, em que aponta a estimativa de produção dos grãos no Brasil com redução de 2,5 milhões de toneladas.
Conforme o relatório, a previsão de safra de grãos do Brasil foi reduzida de 90,2 milhões de toneladas para 87,7 milhões de toneladas. O tempo seco e o clima quente verificados no Sul e no Sudeste são apontados como os responsáveis pela redução da safra. A perda só não foi menor porque o Centro-oeste, responsável por quase metade da safra nacional, não registrou as mesmas interferências climáticas.
Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam um aumento de 27,39% na cotação do milho em fevereiro. Na região de Campinas, a saca de 60 quilos chegou a R$33,95, enquanto que a cotação adotada para a comercialização na Coopermota está fixada em R$ 28,00. De acordo com o Cepea, o tempo seco e quente que alterou a qualidade e a produtividade dos grãos resultaram no atraso da colheita e seriam os principais fatores da alta registrada.

 

 


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