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A proposta é dar condições para o desenvolvimento da vida do solo e à biodiversidade
Um grupo de produtores se reuniu nesta semana com o pesquisador na área de solo, vinculado ao Iapar, Ademir Calegari, em Santa Cruz do Rio Pardo. Eles receberam orientações sobre métodos de bioativação do solo. O evento ocorreu reunindo agricultores daquela cidade e também dos municípios vizinhos como Ipaussu e região. O pesquisador destacou a iniciativa de estabelecer a bioativação do solo por meio do cultivo de plantas de cobertura, da rotação de culturas, do sistema de plantio direto e da utilização de tecnologias de bioativação como a oferecida pela Penergetic, parceira da Coopermota nesta iniciativa. Os produtores presentes se mostraram interessados na tecnologia apresentada, a qual deve ser aliada a outros fatores para favorecer o desenvolvimento da biodiversidade do solo. Calegari destaca que o sistema é bastante eficiente, citando, por exemplo, que em Goiás há experiências de produtividade de 87,5 sacas por alqueire sem o uso de potássio ou cálcio, usando apenas o bioativador.
A bioativação é baseada em um sistema de física quântica e tecnologia da informação. Tal composição ativa a vida do solo e aumenta a biodiversidade de microorganismos, tendo a microrriza como um dos mais estudados, dada a sua capacidade de auxílio na solubilização dos nutrientes. Calegari explica que a utilização ou não de fertilizantes nos casos de uso dos bioativadores deve ser definida a partir de análises precisas e individualizadas sobre cada realidade. Neste sentido, afirma que as análises do solo não devem ser baseadas só em informações químicas, mas também físicas e, principalmente, biológicas.