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Quase 150 mariposas são coletadas na região para análise do Instituto Biológico

14/02/2014

Quase 150 mariposas são coletadas na região para análise do Instituto Biológico

  • HELICOVERPA ARMIGERA
Em cada localidade foram realizadas duas coletas do inseto; a Coopermota participou da coleta.
 
O grupo técnico preparado pela Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, destinado ao levantamento da possível existência da lagarta Helicoverpa armigera no estado, esteve na região de Assis nesta semana para a coleta de mariposas. No total 147 exemplares foram capturados pela equipe, formada por aproximadamente 20 pessoas, os quais percorreram as cidades de Cândido Mota, Palmital, Maracaí, Cruzália e Pedrinhas Paulista. Em cada localidade foram realizadas duas coletas.
Fizeram parte da iniciativa os representantes da Secretaria da Agricultura, membros do escritório regional da Defesa Agropecuária e integrantes da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), além de técnicos da Coopermota.
A atuação do grupo técnico se estendeu por três dias, sendo concluída em visita técnica na Coopermota. Dezenas de armadilhas compostas por material adesivo e feromônios que atraem o inseto para o local onde eles são mantidos presos, foram deixadas nos campos de plantação durante cinco dias. Foram aprisionadas 43 mariposas em Palmital, 23 em Cândido Mota, 23 em Maracaí, 27 em Cruzália e 31 em Pedrinhas Paulista.
O coordenador do escritório regional da Defesa Agropecuária, Fabiano Fontolan, explica que todo o material coletado na região foi encaminhado a Unidade Laboratorial de Referência em Fitossanidade — Instituto Biológico, já que esta é a única instituição do estado credenciada pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), para a constatação da existência da Helicoverpa armigera. Não foi divulgado o prazo para a conclusão das análises.
A equipe técnica que percorre o estado para a coleta de amostras foi criada pela secretaria de agricultura no final de janeiro, com diretrizes de prevenção e controle da lagarta. A iniciativa ocorreu após a confirmação da espécie da lagarta em análise realizada pelo centro biológico da universidade de campinas, Unicamp. O teste laboratorial ocorreu requisitado pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), tendo em vista que em novembro, as lagartas que haviam sido coletadas para análise tiveram resultado negativo. 

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